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Perigo no Ar!


Horácio

Horácio


Gente, recebi um e-mail ontem que me fez perder o sono, fiquei realmente muuuuito triste e preocupada com as informações que recebi.

A Tatiana, mãe do bulldog Horácio de 3 anos, me escreveu para contar e dividir com todos nós, a triste história que acometeu Horácio. Trata-se de uma tragédia que aconteceu enquanto ela levava seu filhote de São Paulo para Porto Alegre no avião. Primeiro leiam o relato e depois vamos pensar juntos a respeito do que podemos fazer para exigir melhores condições de transporte para raças sensíveis como a de nossos bulldogs.

Segue o relato:

“Sou de Porto Alegre e moro em SP a quase 4 anos e esse ano resolvi ir em abril p Porto Alegre, com meu marido e nosso cachorro – um bulldog inglês de 3 anos – para o aniversário de 50 anos da minha irmã. Compramos a passagem com antecedência na TAM, fizemos a reserva do cachorro e pegamos todas as recomendações e normas da empresa quanto ao tamanho da gaiola, horário e tarifas aplicadas a ele. Com uma semana de antecedência fomos até uma empresa aqui de SP que aluga a gaiola de transporte para ver uma adequada ao conforto dele e que ficasse dentro dos padrões da TAM. Na sexta-feira, dia 18 de abril, fomos até a veterinária que cuidava dele desde pequeno para ela atestar o bom estado de saúde e dar a documentação pedida pela TAM. Fizemos também reserva no Sheraton de Porto Alegre, que é o único hotel que permite animais no quarto dos hóspedes – pois minha irmã tem piscina em casa e isso também representa um perigo para quem tem bulldogs – pelo peso eles não conseguem nadar.

Chegamos no aeroporto no dia 19, ainda tivemos o cuidado para escolher um horário em que o aeroporto estivesse mais vazio, pois era feriadão, e não queriamos ficar muito com ele preso na gaiola, o dia também estava com uma temperatura agradável – todos que tem bulldog inglês sabem o quanto eles são sensíveis a temperatura. Chegamos ao balcão, foram verificados todos os documentos, vacinas, etc, foi pesada a gaiola, pagamos a tarifa pedida correspondente ao peso dele – o equivalente a uma tarifa promocional de um passageiro adulto – nesse momento preciso dizer que os funcionários aqui foram muito atenciosos e gentis, e embarcamos.  Vimos também quando estávamos entrando no avião que ele estava sendo colocado por último para não ficar no compartimento de carga viva por mais tempo do que o necessário. Desembarcamos em Porto Alegre no início da tarde e a gaiola foi tirada do compartimento de carga, pelo “tubo” de desembarque vi que uma das comissãrias olhou p gaiola e fez uma cara de espanto colando a mão na boca e fui p sala de desembarque onde ficam as esteiras. Quem conhece o aeroporto de Porto Alegre vai poder visualizar a cena.

Dois funcionários da TAM trouxeram a gaiola e colocaram no banco de madeira que tem em frente as esteiras, eu e meu marido vimos o cachorro desacordado dentro da caixa, então eu pedi que o funcionário providenciasse uma tesoura para abrir o lacre que foi colocado pela empresa na caixa de transporte. Retiramos o cachorro de dentro da caixa, ele já estava morto, provavelmente morreu na descida pois estava quente, amolecido ainda. Não havia nenhuma lesão aparente nas patas e focinho indicando que ele tentou sair da caixa. Imediatamente eu pedi a presença de um veterinário – pois o aeroporto de Porto Alegre é internacional e tem que ter um veterinário de plantão 24 horas por dia – e o funcionário da TAM me informou que não havia nenhum veterinário no aeroporto. Insistentemente fui inquirida sobre a sedação do animal, e todas as vezes respondi que não havia sedado meu cachorro – bulldog não pode ser sedado para esse tipo de coisa – e ficamos ali com ele até que a sala de desembarque ficasse totalmente vazia, esperando talvez que alguém nos desse alguma resposta.

Liguei para meu advogado aqui em SP, ele me orientou que se possível levasse o Horácio para fazer uma necrópsia para termos certeza do que fazer depois, pois ele não tinha problemas respiratórios ou cardíacos significativos que povocassem uma morte súbita. Era um cachorro de pouco mais de 3 anos, praticava exercícios todos os dias e tinha alimentação controlada.

Meu marido ficou com ele no colo desde o desembarque até a hora de entregarmos ele para a necrópsia, totalmente em choque. Desde então a TAM me ligava todas as semanas, um funcionário do terminal de cargas de Porto Alegre querendo saber sobre o laudo, quando meu advogado entregou o laudo eles então pararam de ligar e semana passada quando meu advogado ligou pois já faz mais de 1 mês que o laudo foi entregue eles informaram que ainda demorarão mais uns 50, 60 dias para avaliar o acaso.

Dia 19 próximo se completam 5 meses da morte do Horácio e eu e meu marido não perdemos um cachorro somente e quem tem cachorro sabe do que estou falando, perdemos um companheiro, um amigo, alguém que sempre estava presente em todas as decisões da nossa vida. Para alguns exagero, mas para nós não. Nós não temos filhos e ele para nós era um filho.

O que mais dói nisso tudo é saber que ele morreu sozinho, sem nem entender o que estava acontecendo, morreu sofrendo e essa é uma culpa que vamos carregar sempre.

Espero que a divulgação desse caso seja um alerta as pessoas que tem animais e vamos lutar até o fim para ao menos ter o respeito da TAM.  Não quero dinheiro da TAM, porque nenhum dinheiro no mundo vai me trazer o que perdi, mas se a justiça assim determinar ele será totalmente doado a duas instituições, uma aqui em SP e outra em Porto Alegre de animais abandonados que faço contribuições mensais.

O resultado da necrópsia é importante deixar claro, concluiu que ele morreu por uma descompressão mal feita no avião, no compartimento de cargas vivas.

Obrigada pela atenção.

Abraço,

Tatiana”

Clique aqui e leia o laudo.

IMPORTANTE!!!

PESSOAL, VAMOS FAZER UM ABAIXO ASSINADO, VAMOS ELABORAR UMA CARTA PARA A TAM. ENQUANTO ISSO TEMOS QUE COLHER AS ASSINATURAS.

CLIQUE AQUI PARA ASSINAR.

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