top of page
Foto do escritorCriadora de conteúdo

Cães em viagens de avião


Acompanhamos recentemente a perda do canino Pinpoo no aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre. O cão ficou desaparecido por duas semanas, teria fugido da caixa de transporte e perdeu-se pelo aeroporto e imediações. Esse fato expõe o medo que temos em transportar animais em aviões, ainda mais nossos bulldogs que em função do peso nunca poderiam embarcar na cabine. Já tivemos inúmeros episódios envolvendo bulldogs em viagens de avião, e algumas companhias nacionais não aceitam transportar a raça. A maioria dos casos o ganho de causa foi do dono do Bull, mas não há recessarcimento que supere para a perda de um amigo. Assim vamos deixar algumas dicas pra quem tem que transportar seu Bull, seja pra exposições, mudança de endereço ou turismo.

1. Caso o Bull seja filhote e possa embarcar na cabine, reserve o quanto antes, pois as empresas de aviação limitam o número de animais embarcados;

2. Confirmar que o tamanho da caixa é adequado o porte do animal e se a porta da caixa de transporte é segura e fecha bem;

3. No caso de cães braquicefálicos desaconselhamos que viajem com panos ou cobertas, pelo risco de se enrolarem e risco de asfixia;

4. Identifique o bulldog colocando na peitera ou coleira os dados, assim como também coloque a identificação na caixa de transporte;

5. Os vôos noturnos são os mais indicados pelo menos movimento do aeroporto e por o Bull estar mais cansado e dormir melhor;

6. Evite alimentar o cão até 12 horas antes da viagem, assim o risco de vomitar e engasgar é menor. A água é liberada até 1 hora antes do vôo;

7. Caso o dono do cão embarque no mesmo vôo, avisar o piloto ou comissários que há carga viva no avião. Mesmo que teoricamente eles já saibam, não custa relembrar;

8. Caso o vôo faça conexão, retirar o cão da caixa de transporte e dar uma volta com ele, verificar se não quer urinar e defecar;

9. Não aconselhamos bulldogs que tenham patologias pré-existentes como cardiopatias a embarcar.

Documentação necessária para embarcar vôos nacionais (Revista Viagem e Turismo, maio de 2011):

1. Certificado de vacinação antirrábica (validade de 30 dias a 1 ano) e atestado de saúde do veterinário com 10 dias no máximo de validade;

2. Azul e Gol só embarcam animais com idade superior a 4 meses;

3. Na TAM e Avianca animais com menos de 3 meses precisam autorização do veterinário para voar;

4. Para pets na cabine reservar com antecedência e verificar com cada empresa aérea os requisitos;

Documentação necessária para embarcar vôos internacionais (Revista Viagem e Turismo, maio de 2011):

1. Providencie a documentação nacional e procure o posto do Ministério da Agricultura para emissão do Certificado Zoosanitário Internacional, valido por 10 dias;

2. Para vôos para UE, Japão e pela Emirates é necessário o laudo de sorologia antirábica (verifique com seu veterinário como obter);

3. A UE e Japão exigem cães com microchip de identificação;

4. Para pets na cabine reservar com antecedência e verificar com cada empresa aérea os requisitos.


Dra. Viviane Dubal – CRMV/RS 8844

Formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e proprietária da Clinica Veterinária Saúde Animal em Porto Alegre.

Contato: vivianesd@bol.com.br

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page